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O diretor francês Thomas Cailley está no Brasil para divulgar o lançamento do seu primeiro longa-metragem “Amor à Primeira Briga” (Les Combattants, 2014), que foi vencedor de quatro prêmios na “Quinzaine des Réalisateurs”, no festival de Cannes do ano passado. Essa é uma mostra paralela ao Festival e que é voltada para dar oportunidade aos novos talentos do cinema. O cineasta conversou com a equipe do BLAH CULTURAL sobre o filme, que tem estreia prevista para o dia 02 de abril no Brasil.

Confira nosso bate-papo:

1) Este é o seu primeiro filme de longa-metragem. Os seus anteriores foram curtas. Você sentiu muita diferença no processo de produção de um longa?

Thomas Cailley: Ele é corrido da mesma forma, só que em curta-metragem a corrida é menor, enquanto que num longa-metragem ela se prolonga. E também é preciso mais tempo em um longa: mais tempo para escrever o roteiro, para se conseguir financiamento, para pré e pós-produção. Com isso é preciso manter o desejo de se finalizar o projeto por mais tempo também.

2) Você tem uma formação acadêmica em ciências políticas e o personagem de Adèle estudou macroeconomia. Isso é uma coincidência ou é algo que você pretende abordar em seus filmes?

Thomas Cailley: Para quem estuda disciplinas que procuram entender o funcionamento do mundo, normalmente deveríamos ganhar mais confiança, mas, na verdade, o estudo acaba propiciando o contrário. Chega-se a uma conclusão de que estamos num beco sem saída e isso traz um medo, pois enxergamos que bateremos num grande muro. E isso se reflete numa geração que cresceu com essa vivência da crise econômica...

Veja o restante dessa entrevista no site BLAH CULTURAL
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